Eu e a Juliana dentro do táxi, rumo ao Clube dos Farrapos pra guardar as malas e ir para o VI Encontro Brasileiro de Educomunicação, em Porto Alegre (RS). Quando, de repente, um jornaleiro passa oferecendo a edição, daquele dia, do Jornal Metro. Entre uma notícia e outra, olha só o que eu encontro na página 6: uma matéria do Marcelo Freitas, de Brasília, pautando a violência contra crianças e adolescentes brasileiros(as). Achei “tri show”, como diria a gauchada, o veículo pautando o assunto! Se quiser, da pra ler a matéria em meio digital, pela plataforma Issuu.
O mais bacana é que se você quiser se aprofundar no assunto, dá pra ler o documento da Fundação Abrinq, que o jornalista usa como fonte pra matéria e pra o infográfico também. É esse aqui, ó: “Cenário da Infância e Adolescência no Brasil – 2015”, que foi produzido em parceria com a Save the Children.
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação, naquele mesmo dia, também publicou uma matéria sobre o lançamento do documento com um olhar bem diferente do material do Jornal Metro. E isso não é, necessariamente, algo ruim. Na notícia da agência, o foco estava voltado para o retrocesso das diferentes propostas de lei que abrangem o campo dos direitos de crianças e adolescentes no Congresso Brasileiro. A Fundação Abrinq escolheu 10 proposições do Congresso que estão em discussão atualmente e se posicionou em relação a cada uma delas. No caso, a entidade só é favorável a uma única proposição, em relação às outras é contrária ou apenas parcialmente favorável.
A única proposta que recebeu a aprovação plena da Abrinq é de autoria do deputado Alessandro Molon (PT/ RJ). Ele sugere alterar o texto de uma lei de 2007 que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb.
Clique para ler a matéria da EBC ou, se ficou curioso pra ler cada uma das justificativas do posicionamento da Abrinq em relação às várias leis que ferem a piazada brasileira, baixe e leia o documento deles.
Aqui é jornalista amigo da infância, adolescência e juventude, jacaré! Hahah #VamoQueVamo Até guardei a edição impressa pra usar em alguma oficina de educomunicação, quando necessário.